
Muitas vezes essa relação se deu por sobrevivência (um caçar o outro pra se alimentar), ou por ódio/inveja (disputa de território), ou mesmo por uma relação muito estreita, que faz com que um sinta saudades do outro; que faz com que um arrisque a vida pelo outro; que faz com que outros abram a porta da casa pro um: sentimento chamado amor, sentimento chamado amizade.
Por conta deste sentimento fazemos coisas, passamos por situações que, aos olhos alheios são absolutamente ridículos e sem nexo, como correr pro veterinário de madrugada ou vestí-los com roupas de gosto duvidoso. Porém a mais frequente e estranha, na minha opinião, é a mania que temos de falar/conversar com eles.
Falamos com eles ora com se fossem crianças, ora como se fossem adultos. Paramos pra conversar, chegamos ao cúmulo de discutir/debater/confessar ideias e sentimentos íntimos de nossas vidas. Não é raro desafiarmos a lógica e ciência, e deixar falar a voz do coração, achando que'les entendem tudo e querem ser Freud pros nossos problemas - por vezes até nos aconselham.
Humanos que me desculpem, mas bicho é fundamental!*
depois teclamos.
Imagem: tiosamnewstv.blogspot.
*Parafraseando Vinícios de Moraes em "As Muito Feias que me Perdoem".
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*Parafraseando Vinícios de Moraes em "As Muito Feias que me Perdoem".