Estreou este mês nas salas (cozinhas, banheiros, copas, quintais, quartos, ruas, calçadas, jardins, parques, escolas, hospitais, creches, morros, encostas) do Rio de Janeiro (e a repercussão foi tamanha que chegou a outros estados, inclusive países), uma superprodução jamais vista nos cinemas mundiais! Com uma tecnologia totalmente inovadora que dava as cenas um realismo tão grande, que as pessoas saiam das salas (calçadas, quartos, quintais, cozinhas, banheiros, copas, cheches, jardins, hospitais, ruas, morros, encostas) de cinema, enlameados e molhados, tamanho realismo. Tudo isso fruto duma tecnologia revolucionária chamada DBD (sigla para Debaixo D'água), muito superior a usada em Avatar, dispensando inclusive, a necessidade de óculos para vê-la.
Esta superprodução (acho que super é pouco, na verdade e sem modéstia, podemos chamá-la de mega) enche de orgulho todos nós brasileiros, sobretudo cariocas, pois foi toda feita aqui. Cogita-se a sua entrada para o Guinness Book, já que nenhuma outra produção na história teve tantos figurantes
e despertou tanto interesse quanto esta, pois pessoas esperaram horas (há relatos de que muitas dormiram nas ruas) pra vê-lo.
Acredita-se que a maior parte deste sucesso deva-se ao seu elenco, que conta com estrelas como: governos estadual e municipal e, sobretudo e mais importante de todos, o povo carioca.
Segundo Blogs de Fofocas, já há planos para uma continuação, inclusive teriam convidado o Homem de Ferro, mas o mesmo recusou o convite com medo de enferrujar devido a tanta água. A produção então estaria tentando o Príncipe Namor (este especialista em água, além de seu cachê ser mais barato), entretanto o mesmo ficou de analisar, pois estava com medo da dengue. Os Blogs de Fofocas também contam que a produção é fortíssima candidata ao Oscar, na categoria "Tragédias que Poderiam ser Evitadas".
Já ia esquecendo de mencionar que o CD com a trilha sonora do filme está vendendo como água, pois há nele pérolas do cancioneiro popular, tais como: 1-"tomara que chova três dias sem parar", 2-"chove chuva, chove sem parar", 3-"foi um rio que passou em minha vida", 4-"espero a chuva cair na minha casa, no meu rosto", 5-"será que vai chover", 6-"aí começou a tragédia no fundo do mar".
Apesar das fortes cenas, e devido a grandeza do espetáculo, os órgãos reguladores fazem saber que a produção é livre para todos os públicos!
depois teclamos.
(brincadeiras à parte, este blog vem se solidariezar com todos aqueles que direta ou indiretamente, perderam pouco ou muito de seus bens, estes fruto de muito trabalho. Ou ainda que tenham perdido seus entes. Entretanto, este mesmo blog, e quero dizer na figura deste que vos escreve, de forma alguma poderia ficar calado diante do ocorrido, mesmo que pra isso usasse de sarcasmo. Sarcasmo este que serve perfeitamente pra apontar os verdadeiros culpados, são eles: governos estadual e municipal, que na figura de seus políticos e equipes, uma vez mais, dão mostras de sua milenar incompetência; povo do Rio de Janeiro, que joga lixo em tudo o quanto é lugar, exceto na lata de lixo, que desmata e constrói onde não deveria ser construído, e como se isso não bastasse, elegeu e elege e elegerá estas mesmas incompetentes autoridades.
Tenho a ligeira impressão de que se as eleições fossem em "períodos de chuvas", a apuração seria um pouco diferente).
Músicas de: 1-Paquito e Romeu Gentil; 2-Jorge Ben Jor; 3-Paulinho da Viola; 4-Zélia Duncan e Christiaan Oyens; 5-Paralamas do Sucesso; 6-Zere e Ibraim.
Um comentário:
Seja bem vindo ao Ecos do Teleco Teco, estou passeando aqui pelo teu blog... legal.. Abraço e volte mais vezes..
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