Adriano voltou e ainda não sei o que dizer de sua crise existencial. O que sei é que o Flamengo, apesar de tudo ter corrido bem, se arriscou bastante escalando o Imperador desde o início do jogo de ontem. Claramente, Adriano está muito fora de forma. Até seu rosto está roliço. Logo, ele foi escalado sem as condições ideais para o jogo, tampouco para 90 minutos. Adriano poderia ter se lesionado e colocado todo um plano de marketing a perder. A contratação foi acertada, mas tem que se pensar o Adriano como um investimento global, que em forma, dará resultados dentro e fora de campo. Mais gols, melhores resultados, mais patrocinadores, mais renda, mais crianças torcendo pelo clube, mais visibilidade etc. Por tudo isto, seria mais prudente escalar o Adriano no segundo tempo, tendo que correr apenas 45 minuntos e com adversários mais cansados. Desta forma, a partida seria uma forma de ir colocando ele em forma aos poucos, correndo menos riscos e sem dores musculares pós-jogo.
Para contradizer todos os argumentos acima, parece que Adriano rende mais pelo coração! Ele mesmo pançudo mostrou prazer de peladeiro ao jogar e ao reencontrar a "favela" na arquibancada. Assim como Adriano, o Flamengo sempre se caracterizou pela emoção em suas conquistas. Em sua história, apenas a faze de Zico e companhia, a emoção foi dosada por talento igual. Posteriormente, o Flamengo sempre esteve forte com times regulares em comunhão com a torcida, sem muito planejamento e organização. No caso deste domingo, a pacionalidade, saudade, e comunhão venceram a tola razão. Mas é bom não acostumar!
Obs.: Antes que flamenguistas se magoem com o termo "favela" para a torcida, eu usei tal palavra para ilustrar o prazer do Imperador em ser ovacionado pelos torcedores. As torcidas rivais a do flamengo, se referem aos rubro-negros como "favelados". Ontem foi festa na favela tão querida pelo Adriano!
Um abraço e até a pró!
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