A Filosofia na Música Brasileira.

Ao longo dos anos, em seus mais variados rítmos, a filosofia sempre flertou com poetas brasileiros em suas canções, não sendo estranho assim, ouvirmos frutos desses relacionamentos. Entretanto, fica uma nota solta no ar: eles filosoficamente cantam, ou poeticamente filosofam suas composições?

• Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome - Gente, de Caetano Veloso;
• O amor é cristão, sexo é pagão - Amor e Sexo, de Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor;
• A primeira vez é sempre a última chanca - O Teatro dos Vampiros, de Legião Urbana;
• Sou menino e teu amor é que me faz crescer - Volta pra Mim, de Cleberson Horsth e Ricardo Feghali;
• Posso te dar é solidão com vista pro mar - Não Sei Dançar, de Alvin L;
• O poeta não morreu foi ao inferno e voltou - O Poeta está Vivo, de Frejat e Dulce Quental;
• Minha morte não me quis - Dois Mil e Um, de Mutantes e Tom Zé;
• O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído - Epitáfio, de Titãs;
• Em frente ao portão meu cachorro me sorriu latindo - O Portão, de Roberto e Erasmo Carlos;
• Mesmo que o tempo e a distância digam "não" - Canção da América, de F. Brant e M. Nascimento;
• Mas o teu amor me cura de uma loucura qualquer - Tudo Bem, de Lulu Santos;
• Sonhos são como deuses, quando não se acredita nelas deixam de existir - Admito que Perdi, de Moska;
• Uma noite longa pra uma vida curta - Lanterna dos Afogados, de Hebert Vianna;
• Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível - Meu Mundo ficaria Completo (com Você), de Nando Reis;
• Todo sono é sagrado e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver - Amor de Índio, de Beto guedes e R. Bastos.

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Imagem: filosofiadamusica.blogspot.
Escrito em maio/10.