Algumas coisas são engraçadas com a Seleção Brasileira. Sempre quando jogamos contra um adversário de bom nível, a seleção joga melhor. Vejamos contra Itália, Portugal e Argentina. Se não fossem estes fortes adversários Dunga não estaria mais lá. Sempre digo aqui, que a culpa maior de quando a seleção joga mal não é dele, mas sim do desinteresse dos jogadores com adversários como Bolívia, País de Gales, Venzuela e etc. Contra a Itália jogaram bem: Elano, Robinho, Júlio César, Marcelo e como sempre Juan e Lúcio. Dentre eles, Robinho só me irrita pelas firulas forçadas, não objetivas. Ronaldinho Gaúcho, Gilberto Silva e Felipe Mello foram discretos e fizeram o seu papel com correção. Maicon, Adriano destoaram e muito. Essa seleção mostra uma defesa forte principalmente com o goleiro e zaga. Forte também é a relação entre Elano (cada vez mais absoluto) e Robinho (absoluto a tempons), tendo os dois boas partidas com freqüencia. A principal carência é o camisa nove. Até a Copa alguém tem que pegar a camisa e se tornar dono. Pato, Adriano e Luís Fabiano não empolgam tanto. Tenho muita curiosidade de ver o Nilmar.
Dunga vai bem e tem agora um único problema até a Copa. Em datas próximas teremos Copa das Confederações e jogos com Paraguai e Argentina nas Eliminatórias. Testes duros. Não precisa ganhar tudo, se for razoavelmente já irá pra Copa. Se for mal, pode balançar e dar brecha pro que muitos andam esperando sedentos: a sua queda.
Pra terminar, não consigo me abster de falar da maior apatia do futebol mundial: Ronaldinho Gaúcho. Amigos, apesar de alguns dizerem por aí que jogou bem, acho que foi apenas razoável. Ele abre mão sempre da ousadia pelo passe simples. Ele se desloca com uma lentidão absurda. Seu potencial é imenso, mas ele se nega a explorá-lo. Enquanto isso, Elano no primeiro gol, apesar de muito menos potencial que Ronaldinho, usa toda sua capacidade em prol do time. Deslocando, finalizando e vibrando.
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