Num esforço de nossa redação, Rike me mandou como em-viado especial para o Rock in Rio neste último domingo, dia do Metal. Bom, no geral a idéia do festival foi boa, mas na prática muita coisa não saiu como se esperava. O acesso foi bem feito, ônibus chegavam a todo instante um pouco cheios mas não com excesso de pessoas. A entrada era desorganizada, foi feita uma fila desnecessária que quem ficou nela perdeu tempo a toa, afinal era só ir andando mesmo sem fila que não havia um afunilamento tão grande. Revistas eram feitas nas mochilas prendia demais o fluxo, mas é um mal necessária. Lá dentro tudo muito bonito, brindes de várias empresas, mas pra tudo que você precisasse perderia no mínimo 30 minutos. Pra comer, beber, ir na tirolesa (isso demorava umas 2h) e ir na roda gigante (perderia 1h também). A rua do rock era bem legal com apresentação de mágicos, artistas de jazz, mas o vai e vem das pessoas pela rua atrapalhava quem queria ficar parada ouvindo o som. Nada que atrapalhasse muito, mas podia ser melhor. O palco Sunset tinha boas apresentações Sepultura, Matanza, Angra, mas o som era baixo e ruim, ruim mesmo. Pra mim a pior coisa do festival foi a qualidade de som deste palco.
O Palco Mundo tinha bons telões e a apresentação da excelente e pouco conhecida Coheed Cambria e a veterana Motorhead esquentaram bem o público. Mesmo não gostando do Slipknot, tenho que reconhecer que muitos lá gostavam e curtiram o show.
Metallica foi perfeito, som ótimo, pirotecnia funcionando e incrementando o show. Não podia ser melhor.
Se você não foi ou vai a algum dia, não fique triste. É muito tempo em pé, tudo cheio e os shows provavelmente você veria pelo telão pois é muuuuuita gente na sua frente. Tirando o clima de festival, é um DVD sem conforto. Se você vai ainda, leve biscoitos, sanduíche para economizar filas. Se puder leve uma capa de chuva. Banheiros tem vários, não tão limpos, mas de facílimo acesso.
Um abraço melodioso a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário