Outro fato eram os escândalos vindo de suas vidas extra-campo. Discutíamos daqui, debatíamos dali. Discordávamos num ponto, mais ainda noutro. Íamos assim até que concordamos num: os pais dos jogadores.
Os jogadores, depois de todos aqueles anos difíceis, quando "acertam o chute", uma de sua primeiras providências é tirar os pais - e sobretudo as mães - da "geral e colocá-los em camarotes". E nesse ponto, não importam os flashes ou gritos da torcida, eles não esquecem os pais.
Muitos, nem todos,
têm "duzentos" filhos por aí
não pagam pensão
têm quatrocentas mulheres
se envolvem com bebidas e drogas
casam vinte vezes
faltam aos treinos
fogem da concentração
xingam juízes
discutem com técnicos
brigam com companheiros de time
reclamam da torcida
passam anos jogando e vivendo no exterior.
Porém, e apesar de tudo isso, continuam fazendo "seu gol de placa/sua jogada mais bonita", ou seja, ajudam seus pais!
Os boleiros também amam!
depois teclamos.
Imagem de: GVMota (flickr.com).
Nenhum comentário:
Postar um comentário