Por estes dias, me enfiei mato adentro. Fui para uma cidadezinha em meio a montanhas, cachoeiras, cachorros de rua, onde o único barulho insessante é o de água correndo (não do céu). Nesta cidade que mantenho anônima, celular não pega, o clima é ameno e o relógio anda com os segundos tendo outro valor. Lá se preserva a estrada de terra para evitar que muitas pessoas cheguem. Contraditório e impressionante. É uma cidade que depende do turismo ecológico, mas mesmo os donos de camping e pousadas, preferem ter menos gente por perto do que aumentar os lucros e ver a paz e limpeza sumirem. Voltei pensando nisso, pois sempre acho que a pessoa ao meu lado pode ser mais interessante do que eu sou. Lá não, o homem evita o próprio homem para não se perder o que é estimado. Quanto mais pessoas, mais chance se tem de piorar o lugar. Fiquei por 3 dias sem saber nada do mundo, sem saber de ninguém e isso foi muito bom. Vivi por este curto espaço de tempo apenas para apreciar o ócio, conversar com cachorros, comer bem, mergulhar em águas claras e ficar longe de tudo. Foi muito bom! Pena é pensar que o homem é o seu próprio fim.
Um abraço, sem mais!
3 comentários:
Reorganizar valores e renovar energias... é isso que esse tipo de lugar nos proporciona. ;) Amo!
Se não fosse pelos detalhes agradáveis eu poderia confundir com Japeri. As vezes é maravilhoso se afastar, apesar de, me afastar sempre.
Enfim ...consegui passar por aqui!
Obrigado pelos comentário. Lizz, seja bem vinda neste humilde blog. Ando meio sumido daqui também. rs.
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