Voltando ao futebol, tema este que anda jogado de lado no blog, observei algo interessante. Sempre pedimos uma renovação no futebol em termos de técnicos para saírmos de esquemas pouco flexíveis, e encontrarmos novas possibilidades. Mas o que acontece, é que esta renovação já houve. Poucos técnicos que conseguem emprego em times de expressão, tem mais de 10 anos de carreira. Apenas Wanderley Luxemburgo, Felipão, Parreira, Leão e Nelsinho Batista. Agora, repare na safra mais nova. Tite, Wágner Mancini, Muricy, Mano Menezes, Adilson Batista, Cuca, Ney Franco, Dorival Júnior, Caio Júnior. No mínimo, eles já dividem a fatia do mercado. Existem nomes ainda como, Celso Roth, Geninho e Joel Santana que apesar de veteranos, são vistos com olhos desconfiados sempre que começam um trabalho. Há quem diga que Celso Roth balança no Grêmio, e que Ney Franco é nome forte por lá.
Curioso é lembrar que nomes que já dirigiram a seleção como Sebastião Lazaroni e Jair Pereira, jamais conseguiram voltar a grandes centros. Paralelo a eles, temos nomes que surgiram com certo alarde e não comprovaram sua competência, como Paulo Bonamigo, Péricles Chamusca. O resumo da ópera é que a competência faz o mercado. Não precisa chorar por renovação ou solicitar a reencorporação de velhos conhecidos, a competência e o trabalho fazem a seleção natural dos técnicos.
Em tempo, a foto do Zagallo é apenas para simbolizar os técnicos. Não foi para simbolizar os obsoletos, muito menos os novatos.
Um abraço e até a próxima!
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